A pé, saí do hotel e andando um ou dois quarteirões acima,
cheguei ao local para levantar o carro.
Alugando com antecedência e pela net, conseguem-se preços
muito simpáticos, desde que não queiram andar de Ford Mustang (a sério, a sério…eu
ainda vou conduzir um). Aproveito para deixar uma mensagem aos condutores em férias:
se conduzir, não beba. Quer dizer, se conduzir, não deixe a carta de condução
em casa, senão as férias vão pelo cano.
Antes de seguir viagem no meu Civic versão USA, paragem obrigatória na Bay Bridge (que
liga São Francisco a Oakland) para ver novamente a maravilhosa vista para a
Golden Gate e arredores. Aliás, é curioso que a Bay foi inaugurada pelos Franciscos 6 meses antes da icónica
Golden.
Ah, e estas mariquices de carros automáticos dão-me cabo dos nervos. Tenho a impressão que se um tipo destes se sentar num carro de homem (com mudanças), não sai sequer do parque de estacionamento.
A viagem para o próximo destino começa aqui. Atravessando
até Oakland, e depois de 3 horas ao volante…Yosemite National Park! Gigantesco e
a prometer muito pela primeira impressão. Ah, e sem rede móvel.
O destino foi o Evergreen
Lodge, onde se pode escolher um bungalow
caro ou…uma tenda. Mas já lá vamos.
Marquei um passeio para o dia seguinte e fui para a piscina.
Cumós ricos.
Ao sair da piscina ao estilo Halle Berry no 007, segui para
o bar e para uma bela noite: barbecue
(do camano) e marshmallow no fogo. Na
verdade é um s’more, nome técnico
utilizado para um marshmallow que foi
assado e colocado entre bolachas com chocolate (neste caso Hershey’s, um dos
melhores chocolates de sempre, da história, do universo – isto até merecia que
eu levasse uns para Portugal e depois oferecer às leitoras).
Entretanto chegou a hora de ir dormir. Fui para o bungalow, mas cheguei lá e parecia uma
tenda. É que parecia mesmo.
Particularidade da tenda? Está na floresta. Onde andam
ursos. Que sentem a comida a quilómetros de distância. Onde existem cacifos para
colocar (obrigatoriamente) toda a comida (incluindo tudo o que possa ter aroma
de frutos, etc.). E o que está no carro não está a salvo – os ursos arrancam as
portas em busca da comida. Se existirem ataques de ursos devido a esquecimentos
destes, sai uma multa daquelas. O Estado tem leis rígidas na protecção deste
parque.
O último ataque foi porque uma rapariga deixou um batom de
morango na tenda. Felizmente o batom safou-se.
E já disse que a minha tenda está ao lado dos cacifos para
os ursos não chegarem à comida? No mapa do complexo esta tenda nem existe, mas
todas as outras sim. Quer-me parecer que os americanos estão a armar-me uma
cilada. Se não escrever amanhã, já sabem: o Cláudio Ramos fica com o meu blogue.
Já tinha esta ideia, mas fui agora comprovar: artigos sobre
viagens (neste caso a viagem por alguns locais nos USA) são marginalizados, como
se fossem uma saladinha no meio da Feira do Chocolate em Óbidos.
A prova. Atentem na quantidade de cliques em cada artigo (a
amarelo o Diário):
Sendo assim, e porque o cliente é quem manda, venho anunciar
que vou parar de escrever sobre o Diário nos USA. Assim que ele chegue ao fim.
Porque isto aqui não é uma democracia. Se estão contra, têm bom remédio: votem
noutro nas próximas eleições.
Há dias dei por mim a pensar nas beatas que,
recorrentemente, se encontram nas praias. E lembrei-me desta bonita história,
que serve para perder mais uns leitores.
Aqui há uns anos, estava com uns amigos no Guincho, a
aproveitar um dia de Verão. Estávamos numa praia ao lado da Cresmina, que nem
sei o nome (ali por baixo do João Padeiro, acho).
A horas tantas, estava na altura do recolher obrigatório, e
portanto dirigi-me para a saída.
Nisto, um tipo que estava sozinho, acaba de fumar o seu cigarro e atira-o, com
a ponta dos dedos (naquele movimento muito típico) para a areia, estendendo-se
de seguida a apanhar sol. Teve azar.
Aquele que um dia mais tarde viria a ser coroado de Autor,
pegou num lenço de papel, apanhou esse mesmo cigarro, virou-se para o imbecil e
disse “Deixou cair isto”, atirando, exactamente da mesma forma, o cigarro para
cima da toalha desse mesmo imbecil.
Nem uma palavra foi dita. Talvez porque o futuro Autor,
apesar de anão, tinha um corpo invejável. Ou porque éramos quatro e ele só um.
Não importa.
Com isto, quero aqui anunciar, que a praia é de todos. E que
se virem algum monte de esterco a atirar lixo na praia (já basta nos outros
sítios), façam o favor de devolverem, com juros, na toalha do filho de trinta
cães. Se sobreviverem para contar a história, enviem-na para publicação no
tasco.
Depois do pequeno-almoço na taberna dos bebedolas da noite, o
destino foi Market Street.
Pelo meio, a bandeira de Portugal…no dia de Portugal!
Perguntei a um funcionário do hotel o porquê, mas foi simplesmente porque
tinham um grupo grande de portugueses naquele dia, e quando assim é, costumam
colocar a bandeira do país correspondente. Uma simpatia, que por coincidência,
fez-me sorrir. Quer dizer, eu sorri por causa duma americana que estava a
passar ao lado.
Depois dum passeio pela zona das lojas, acabei por comprar
um cartão de dados para um mês, para poder publicar os artigos quase em tempo
real. E porque dá jeito andar a viajar e conseguir ver mapas e marcar estadias
algures, porque o preço de balcão é sempre mais elevado.
Teste Bing Vs Google: Simão Escuta
Era altura de voltar ao Hop
on Hop Off desde o Civic Center (o tal da Junta de Freguesia) até à Golden
Gate, onde almocei de improviso, numas mesas com vista privilegiada para a
ponte.
Enquanto almoçava, um helicóptero aproximou-se, voou por
cima da ponte e depois passou por baixo, entre ela e a água, seguindo depois o
seu trajecto. Estava lá um Zé qualquer a curtir…fiquei com inveja.
A Golden Gate é realmente muito parecida com a nossa, mas
existem algumas diferenças:
Entretanto, se alguém estiver interessado em por termo à vida, o
melhor é escolher outro local. Aqui serão apenas mais um:
(a zona com mais “lá vou eu” é a do poste de iluminação nº
69, entre 128! É a prova que um tipo se não salta para cima duma bifa neste
Verão a fazer um 69, salta do 69. É quase igual.)
A vista é realmente bonita. Mas a da nossa também! E sim,
chamei-a de Salazar, porque é o nome original dela. Entretanto passou a chama-se
25 de Abril, mas não sei se é justo alterar o nome dum monumento quando se “troca
de política”.
Segui até Fisherman’s Wharf, onde existe uma parte “empresarial”
marítima, mas onde também desenvolveram um género de centro comercial a céu
aberto, com vários tipos de lojas e restauração. Por falar nisso, este é o
local certo para se provar a especialidade: caranguejo.
E encontrar o Zoltar (alguém lembra?).
Daqui podemos ver Alcatraz, não muito perto, não muito
longe. E claro, do Pier 39 (pontão), ficamos embevecidos a ver leões marinhos!
É verdade, uma colónia deles acabou por fazer deste pontão a sua casa há já bastantes
anos.
Depois de sair de Fisherman’s Wharf, voltei a passar por uma
loja de mexicanos ilegais que vendiam máquinas fotográficas. Fiz-me de menos
homem do que sou (porque um homenzarrão não precisa de máquina, regista na
cabeça) e aceitei, finalmente, comprar uma boa máquina fotográfica, uma Canon
que não tira cafés mas faz tostas místicas com vista para o mar.
Depois de experimentá-la fiquei com a sensação que sou um
anormal: em vez de ter gasto tanto dinheiro em tabaco e whisky desde os meus 9
anos, tinha poupado e já tinha comprado uma coisa destas há mais tempo…tinha
ficado com melhor recordação do Diário na
Ásia.
Bom, e quem vai a São Francisco e não vai ver o bairro dos
panucas, é como ir a Roma e não ver o Papa (porque é que se diz sempre isto?!
Ninguém vê o Papa quando lá vai!). Portanto meti uma rolha…digamos que, no cú,
que isto é mesmo assim, e lá fui eu (inspirado aqui):
A partir dos 3:20, épico.
Ora bem, o bairro (Castro) é perfeitamente normal. Nota-se
mais uma bicheza ou outra (lembrar diferença
entre homossexuais e bichonas), mas nada de transcendente. Acredito que no
passado fosse mais notório, mas hoje em dia a homossexualidade é vista de
maneira diferente, e os panucas andam à vontade em qualquer sítio dos USA (e
ainda bem).
O que distingue este bairro dos outros são as bandeiras em jeito arco-íris
(símbologay) que percorrem as ruas que vão desembocar ao Bairro de Castro.
Está visto. E não, ninguém se meteu comigo. A minha masculinidade topa-se à
distância.
Em São Francisco decorre um género de evento que é o Off The Grid. Basicamente são zonas onde as
carrinhas de comida (as nossas rulotes) páram e a malta vai almoçar/jantar. Só
que em bom. Ou, pelo menos, com melhor oferta. Portanto decidi ir lá. Só que
não fui. Mas eu fui, só que não encontrei nada. E eu tentei. Só que o site não devia estar actualizado e
NINGUÉM nesta cidade faz ideia do que é isto. E pronto, foi esta a minha
experiência no Off The Grid. Apanhei transportes, andei a pé, subi colinas…
Espectacular. Recomendo.
Restou-me dar mais uma volta de eléctrico, agora de noite e
seguir para o hotel.
Mas há já uma coisa triste a relatar: a quantidade
impressionante de sem abrigos que existem nesta cidade.
Sei perfeitamente que ninguém está a ler estas palavras, estão já a olhar para a fotografia do leitor nú.
Sofri bastantes pressões para dar também algum miminho às leitoras deste tasco. "Ah, são sempre leitorAs...e nós, que queremos ver um leitor em pêlo? Não merecemos nada?" Merecem. A leitora pede, o Autor dá.
Em jeito de perguntas e respostas, e depois da prolongada ausência desta temática, aqui fica o nosso miminho.
P: O que é que os jogadores do Sporting fazem depois de terem ganho ao Benfica, terem ganho o Campeonato e terem passado a 1ª Fase de apuramento para a Liga dos Campeões?
R: Desligam a Playstation.
P: O Sporting precisa empatar o jogo para ficar na 1ª divisão. Na última jogada do encontro, isolado e já sem guarda-redes, o avançado chuta e falha na baliza, acabando os viscondes por descer para a 2ª divisão. Nisto, dois adeptos (um com 182 cm e 75 kg, o outro com 165 cm e 85 kg) enlouquecidos com o seu clube, atiram-se do topo do estádio cá para baixo. Quem é que chega primeiro ao chão?
Tudo aconteceu este domingo na praia El Playsaso (Almeria),
e os espanhóis agora acham que são os maiores (no fundo, acham que têm maiores
pilas e mamas). Como Instituição de Serviço Público que é, este tasco não podia ficar
de mãos a abanar, até porque mais vale uma mama na mão, que duas em Espanha.
Sendo assim, os leitores estão todos convocados para o
primeiro grande encontro de nudistas do Simão Escuta. Os interessados deverão
inscrever-se na caixa de comentários, deixando as suas medidas.
Queremos mostrar que, independentemente do tamanho dos
portugueses, nós somos mais e mais bonitos. E que não é a pila do Anónimo que
nos vai deitar abaixo (até porque o Autor tem sempre o seu Menir para desequilibrar os pratos da balança).
Ponto de encontro: 28 de Julho, 11 horas. Junto à Bola da
Nivea, na Praia do Badalo.
Nota: as leitoras deverão estar, com 30 minutos de
antecedência, na Tenda POC4LOVE.
Segundo o Christian Post, um advogado no Tennessee (USA) acaba de processar a Apple por tê-lo viciado em pornografia e ter terminado com o seu casamento.
A história é simples: ao utilizar o Safari (navegador de net da Apple), enganou-se digitar o endereço do Facebook (www.facebook.com) e escreveu www.fuckbook.com. Até aqui tudo bem. Eu próprio às vezes quero ver pornografia e acabo no sítio de receitas da Filipa Vacondeus.
Diz o advogado (e ex militar) que a Apple não o avisou sobre os perigos da pornografia. Ao ver-se no meio daquilo, as suas sensibilidades biológicas foram activadas, o que levou ao consumo. Entretanto passou também a achar que as mulheres dos filmes eram mais atraentes que a sua.
A pergunta que deixo é: para duas pessoas, qual a porção certa para fazer bacalhau com natas? Uma norueguesa foi violada nos Emirados Árabes Unidos e condenada à prisão. É acusada de sexo fora do casamento, apesar de ter sido violado e de se ter deslocado à polícia para apresentar queixa. O violador também foi condenado pelo mesmo motivo. Pergunta: foram colocados na mesma cela? Não renovem a Lei Sharia, não...
Morreu um cão com artrite. Pois, não é notícia. Mas este cão, o Schoep, não conseguia dormir devido às dores, portanto o seu dono (John Unger) levava-o, todos os dias, para o mar, de forma a conseguir descansar. Durante os últimos meses de vida foi assim:
Pergunta: para quando acabarem com lutas de cães e abandonos dos mesmos?
Adeptos do Stoke City (1ª Liga Inglesa) vão viajar à borla para os jogos que a sua equipa fizer fora de casa. Desde 2008 que não aumentavam os preços, e agora, que vão passar a receber mais dinheiro (direitos televisivos), acharam que deviam ajudar os sócios.
Pergunta: Presidente Vieira, pelas vergonhas dos últimos anos, aceita o meu NIB?
Sem mais delongas (e bem que queríamos que a fotografia
fosse mais longa, não era?!),
apresento-vos uma leitora especial (já lá vamos) para a edição número 9
da mais prestigiada rubrica blogosférica. Há até quem diga que revistas como a
Playboy, FHM e Hustler deviam vir aqui pôr os olhinhos e compreender o que ter
um selo de qualidade.
E é com o selo “POC” que a leitora nos deu este miminho
(noooossaaaaa!).
Porque é que é uma leitora especial? Porque não mora em
Portugal (nem na Madeira do Alberto João) e mesmo assim participa. O que vai
dar ao Autor uma dívida para com os Correios…
Somos ou não somos o Maior centro de Serviço Público do País
e da Blogosfera?! Anh? (estou empoleirado no palanque, tipo político à espera
dos gritos e aplausos) Somos ou quê?!
(…)
Alguém falou? Não, parecia que tinha ouvido qualquer coisa,
tudo bem.
Fazendo eu de Vera Roquette, dei-vos a hipótese de fazerem de
telespectadores do Agora Escolha, célebre programa do final dos anos 80 e início
dos 90, onde o povo ligava para escolher entre próximo programa a passar na
televisão.
Neste caso, entre mais um dia do Diário nos USA ou uma Leitora mostra-se, a escolha parece clara: querem leitoras! E pela
amostra, querem os homens e querem as mulheres. Será?!
O leitor é soberano (excepto quando o Autor diz o contrário), por isso, vai sair mais uma Leitora mostra-se #9, de cortar a respiração. Mas epá, o Diário vai voltar, e
em força!
O leitor decide o artigo de hoje. É possível escolher mais que uma opção. A votação decorre ali à direita (problemas técnicos obrigam a que a votação fique aí em cima...e o raio da pergunta desapareceu).
Cabe à Administração desmentir e repudiar veementemente as
notícias que foram postas a circular sobre a presumível venda do
estabelecimento Simão Escuta.
Aquilo que foi um momento íntimo, uma fraqueza do Autor
perante tamanhas beldades a passarem pelos seus olhos, foi transformado numa
feira de vaidades, com ataques de baixo nível (inclusive com emails
intimidatórios na caixa de correio) e exigências acerca da continuação da rubrica
a “Leitora mostra-se”.
Iremos accionar os mecanismos legais e ilegais para chamar à
razão certos e determinados indivíduos. E vamos aproveitar e chamar as leitoras
ao gabinete do Autor.
Aproveitamos a ocasião para denunciar tentativas fraudulentas
de participação de leitoras. Recebemos esta semana este exemplar:
Após 24 horas de investigação, concluímos que se trata dum
exemplar em 3D. O CSI de Serapilheira da Serra, em colaboração com Horatio
Caine, descobriu que o email foi enviado por um tal de “Miguel”.
As autoridades estão a caminho.
Amanhã será lançada a edição #9 da grande rubrica deste
século.
Não tenho condições psicológicas para levar a cabo este
trabalho. Porque servir o leitor é um trabalho que, apesar de se fazer de coração,
é duro.
O motivo que me leva a colocar este tasco à venda é muito
simples. Recebi, nos últimos dias, mais exemplares de “A leitora mostra-se” (ainda não publicados, estou a ganhar coragem, esta semana terão novidades).
Vocês sabem que eu nem gosto particularmente de ver mulheres em poses sensuais,
mas faço isto por vocês. O problema é que começo a sentir descontrolo emocional e piripaques no coração
assim que me chega uma fotografia daquelas. E com a saúde não se brinca.
Posto isto, estou a aceitar propostas de aquisição deste
tasco. Deixo a máquina das minis, a mobília, a Rebecca (a assistente que “trabalha”
atrás do balcão), deixo tudo, excepto o pires de tremoços, que me foi dado pelo
meu Tio Alberto.
- a 4ª fotografia é durante o Enjoy the Silence. A versão foi bem melhor que a que tocaram no Pavilhão Atlântico, não foi nada má, mas quem gosta disto, pode ficar aqui com uma das melhores versões de sempre (para mim a melhor, quando estão inspirados - não foi o caso, acontece normalmente na Alemanha - dá nisto). Especial a partir dos 03:45. Épico a partir dos 4:40. Épico.
- a última fotografia revela um teste do Autor com a sua máquina semi piriri. Alterada a velocidade de disparo e efeito maluco durante o mesmo. Parece que foi para uma zona com muita luz... Basicamente, estou a pedir um curso disto. Alguém?
- os maduros pendurados na entrada do recinto a tocar, parecem enjaulados que estão ali em exposição;
- o recinto é porreiro;
- a percentagem de homens que lava as mãos depois de aliviar a cerveja é de 1.24%. São esses que depois vos dão um aperto de mão e estão muito divertidos. Cambada de porcos;
- o som é bom;
- estrangeiros para cacete;
- colocar o "último" concerto (o cabeça de cartaz) para as 23 horas dum domingo, é coisa de imbecil. Tal como ter jogos de futebol a começar na Luz às 21:30 de domingo;
- Legendary Tiger Man é bom;
- ouvir Smokers outside hospital doors (The Editors) ao vivo é do camano;
- Two Door Cinema Club era o que esperava, tudo a mesma onda, mas...boa onda. E eu gosto mesmo ali de duas ou três.
Análise aos 3 cabeças de cartaz:
Green Day - grande concerto, estavam com pica, estavam com vontade, divertiram-se em palco. E isso passa para fora. Grande interacção com o público. Momento épico quando chamam um qualquer Manuel ao palco para tocar com eles.
Depeche Mode - A enchente. Os meus preferidos, deram (mais uma vez) um concerto sem chama, sem interacção, sem garra. A música e o som é que são fantásticos, e um tipo gosta sempre e tal. Só não é estar a ouvir o CD porque ao vivo a música é diferente. A ideia que tenho é que parece just another day at the office. E é. Mas eles têm obrigação que o público não perceba.
Kings of Leon - a banda das pitas. Conhecia uma ou outra. Talvez três ou quatro. Estão praticamente a tocar o CD, não há interacção nenhuma, são fraquinhos no palco, todos parados...o tempo todo. A sonoridade é bastante boa, as músicas ficam no ouvido, toda a gente as sabe. Banda que se ouve bem, fazem um bom trabalho, mas falham ao vivo. OK, afinal não são só banda de pitas, agora já os "respeito". Mas Sex on fire não é, definitivamente, a melhor música deles, apesar de ser a loucura na plateia. A sério, tocaram músicas que dão 15-0. Se o nome não fosse assim, se o refrão não fosse com "sexo"...não era isto tudo.
Melhor banda ao vivo: Green Day (sem discussão ó cambada de tonhós)
Particularidades dum festival e dum Autor:
Pessoas que estão enjauladas o ano todo, não conhecem outros seres vivos e são largados assim no meio dum festival...é mau. Um trintão (ou trintinha, como eu), já não tem muita paciência para aquela loucura parva e histérica só porque sim. Que tanto faz estarem os Depeche Mode em palco como o Zé Cabra, só guincham sem saberem o que está a acontecer, só porque "é fixe" e porque sou "muita maluco";
Ter miúdas que não me conhecem de lado nenhum, a pedirem-me para as colocar às cavalitas é fixe. Mas como não eram frequentadoras do tasco (inexplicavelmente), não tiveram direito a subir;
Foi o meu primeiro festival por inteiro. Provavelmente, a não repetir. Foi-me oferecido e gostei, mas não pagava este dinheiro para isto. Continuo a preferir ter ido ao antigo Super Bock Super Rock.
Festivais e coiso não são para mim. Ir a concertos isolados, sim.
Adenda:
Ontem quando saí de mota, a passar entre os carros parados num semáforo, vi o Anónimo a gregoriar-se no carro da amiga, cabeça de fora, pendurada na janela...e todo um cenário dantesco. Sorri e lembrei-me do Aquele Gajo, quando vinhamos do News e ele fez o mesmo em plena A5. Acabei a dar uma mangueirada no carro com o Zé Tó, para não estragar a pintura e para os pais do Aquele Gajo não toparem nada de manhã. Éramos putos.
Sem mais delongas, e na continuação deste projecto, apresento-vos a fotografia que coloca o
Simão Escuta como um marco histórico a nível de sensualidade (que não a do
Autor). Para quê capas da Playboy quando temos aqui mulheres de verdade?
Com esta, e a juntar às duas anteriores, temos o tasco
assegurado por mais três semanas. Não vale a pena fazer futurologia, se
tivermos de acabar porque as leitoras não colaboram, terminamos. Mas será com
sentimento de dever cumprido. O Autor faz o que pode. A leitora faz o que quer.
O chocolate será entregue assim que a leitora quiser. Depois
envia uma prova de que o recebeu e ficamos todos contentes.
Em cumprimento das normas legais, nomeadamente o disposto no Código da Leitora Mostra-se, no Código dos Valores Mobiliários (porque deviam haver móveis assim) e nos Regulamentos da CMVM, a Simão Escuta, SAD vem cumprir os seus deveres de prestação de informação de natureza sensual, relativa à chegada duma fotografia duma leitora em pose altamente sexy, no período compreendido entre 9 de Julho de 2013 e 10 de Julho de 2013.
O respectivo artigo será publicado assim que o Autor consiga articular duas palavras seguidas. Amanhã poderão existir novidades.
A Simão Escuta, SAD acrescenta ainda que existe esperança para o mundo. Existe fé que algo ou alguém superior zela por nós.
Directamente do estrangeiro (este tasco está muito internacional, qualquer dia temos de adoptar a língua estrangeira como oficial), surge o próximo doce desta rubrica.
Este é um caso excepcional.
A Administração esteve reunida horas a fio para deliberar acerca desta fotografia. Se por um lado, a leitora não mostra grande coisa (e nós queremos é a carne toda no assador, como diria o Jesus), por outro foi bastante original. E portanto, desta vez passa.
Isto faz-me pensar que alguma marca de roupa está a facturar dinheiro à conta do Autor. Quantas leitoras não têm este top em casa? Quantas? Pois, não querem dizer.
Bom, mas em virtude de termos tido esta contribuição, vamos manter-nos abertos por mais uma semana.
O chocolate belga, esse fica à disposição da leitora. Só tem de nos contactar.
Um pouco de ciência, cultura e saúde para o leitor.
Como é que eu hei-de abordar esta questão sem dar nojo ao
leitor? Pois que não sei. Então é assim... Comer macacos, gorilas, burriés, nhanha e etc. que provém do
nariz, é saudável. É isso meus amigos.
“ah, estou meio constipado, o que é que posso tomar” – mete o dedo no nariz e puxa um macaco;
“estou com prisão de ventre, devo tomar um Imodium?” - mete o dedo no nariz e puxa um macaco;
“olá, o meu nome é Anónimo e envolvi-me numa cena sexual a
três com o Roberto e o seu ursinho de peluche, acha que estou com sífilis?” –
mete o dedo no…ó Anónimo, diz mas é ao urso para ir fazer análises.
É mais ou menos isto que Scott Napper, investigador
canadiano diz.
Parece que o muco ranhoso do nariz protege o corpo dos
inúmeros germes, impedindo-os de entrarem no forte. A questão é que se comermos
os germes, ganhamos anticorpos. É bonito. Mais informação aqui.
Ontem, à conversa com o sobrinho do Zé, que tem 12 anos e é craque nas escolas do Sporting de Lisboa, perguntei quando é que mudava para a Luz. Ele disse que não o fazia, mas com aquele sorriso de quem sabe que fez uma escolha errada na vida e percebe agora que o seu ADN pode estar, irremediavelmente comprometido.
Entretanto sugerimos a hipótese de ir para o Estoril, visto que seria sempre um passo em frente na carreira. Do meio da tabela dava um pulo e poderia passar a disputar as competições europeias. Ele disse que não.
Fiz-lhe ver que muita gente em Portugal tem dois clubes, um mais fraquinho, o da terra, o simpático, e um maior. Que podia ser do Sporting de Lisboa e do Estoril ao mesmo tempo. Ele voltou a fazer o sorriso de quem está desarmado mas é orgulhoso e disse que não. Ainda falei na hipótese do Estoril ser uma ponte para chegar ao Maior e passar a disputar a Liga dos Campeões, mas ele recusou.
Faz 12 anos agora em Agosto, mas é um homem honrado. Tal como Roberto Dias.
Roberto Dias é brasileiro, antigo jogador do Campinense. Acaba de revelar que teve propostas do Sporting de Lisboa e do Paços de Ferreira. Como homem inteligente que parece ser, optou pelo clube que lhe pode dar mais projecção: assinou pelo Paços de Ferreira.
"Se este blog fosse todo aprumadinho eu não punha cá os pés. A essência do Simão Escuta começa pelo nome e termina muito lá em baixo, onde só há boa disposição, minuins e gajas boas.
Além, é claro, do serviço público que põe a RTP a um canto."
Quando encontramos pessoas altruístas, dispostas a fazer o possível por manter este tasco aberto, existe uma esperança redobrada no futuro.
No mês passado, o Autor lançou este desafio: um chocolate belga em troca duma fotografia da leitora.
A fotografia chegou, o Autor cumprir a promessa.
À anónima, pedimos um contacto com a sua morada (pode ser um local público, um apartado, etc.) para envio do chocolate. Exigimos uma fotografia, ainda melhor, com o chocolate à vista (para os outros leitores acreditarem que isto é um assunto muito à séria).
Para quem chegou recentemente, convém lembrar o que o Autor já fez pelo País:
Uma loira vai pescar no gelo.
Ela pega numa serra e começa a serrar um buraco no gelo.
Nisto, houve-se uma voz grossa e forte:
- Não há peixes debaixo do gelo!
A loira pára, fica meio embasbacada, hesita e lá continua a serrar.
- Não há peixes debaixo do gelo!
Ela pára novamente, olha para cima e diz:
- Deus? É Deus?
- Não, sou o gerente do ringue de patinagem!
O tasco dá má imagem ao prédio, portanto vamos avançar com obras de remodelação.
Ainda tentámos aproveitar a situação para trespassar o estabelecimento a alguém com algum nível, mas o único interessado foi o Anónimo. A questão é que apanhámo-lo assim com a namorada:
Ora, não queremos um banana destes a tomar conta da espelunca.
Sendo assim, o Autor vai permanecer à frente dos destinos do tasco, desde que continue a servir minis ao balcão como se não houvesse amanhã.
As novidades prendem-se a nível de apresentação/design/layout. Ainda contactámos a Pêpa da mala da Chanel, mas a mesma mostrou-se irredutível na sua posição de "enquanto aquele palerma do POC lá estiver, não ajudo em nada!" Depois falámos com a Filipa Vacondeus, mas ela informou, através do seu gabinete de comunicação, que "não sei fazer bitoques".
Posto isto, pretendemos que o leitor deixe as suas sugestões na caixa de comentários. O que faz falta ao blogue? O que está a mais? O que gostariam de ver?
Aguardamos a vossa particpação. Incluíndo a do Anónimo.
007, ou para outros, Double-O-Seven, entra num bar e senta-se ao lado duma bomba sexual, daquelas que fazem parar o trânsito.
Ele olha para ela e depois olha para o seu relógio com atenção.
Ela repara nele e pergunta:
- A pessoa que espera está atrasada?
- Não, deram-me este grito tecnológico e estou a testá-lo...
- Ahhh! E o que é que esse relógio tem de especial?
- Utiliza frequências alfa para comunicar comigo… – explica-lhe ele.
- E o que diz o relógio neste momento? – pergunta ela, intrigada.
- Ele diz-me que você não traz cuecas…
A mulher cora e responde-lhe:
- Olhe que deve estar avariado porque eu uso cuecas.
007 sacode o relógio, olha para ela com um olhar sedutor e diz:
- Hum…deve estar adiantado uma hora...
Já por duas vezes fiquei algum tempo sem escrever neste
antro (a última das quais durante todo o mês de Abril – e parte de Março). Mas
ninguém me pode acusar de completo abandono, uma vez que deixei a porta aberta,
minis no frio e 24 pires de tremoços nas mesas.
Resultado? Uma casa mais vazia, em cada um dos regressos
(especialmente agora). É pena, pois habituei-me a alguns de vós e parece que na
blogosfera acontece um pouco como aquele ditado, “sarampo, sarampelo, sete
vezes vem ao pêlo”. Quer dizer, isto não fez sentido nenhum, não era este o
provérbio, mas vocês perceberam.
Não é fácil estar a escrever, diariamente, há quase dois
anos. Se nuns dias até sinto que escrevi uma coisa interessante, noutros sinto-me
como a Erica Fontes quando tem folga na indústria porno: vazio por dentro.
Não escrevo histórias bonitas (tirando aquela vez do elefante),
escrevo umas palermices mais ou menos inteligentes. Normalmente, menos
inteligentes. Mas não é fácil conciliar a vida dum homem outrora extremamente
atraente com um blogue de mau gosto. E portanto, estando sozinho neste bar (o
Provedor meteu licença sem vencimento desde que cá entrou), às vezes é preciso
relaxar, trocar as voltas, meter uma música e silenciar-me.
Sábado estive num jantar, a Sofia fez anos. Nesse jantar, um
grupo de amigos, por alguma razão falou em blogues. Eu não estava nessa parte
da mesa. Mas a Diana veio-me dizer “e quando me perguntam (com ar de surpresa) se
o Simão Escuta é meu amigo? E eu tenho de explicar que tu não és assim…”. Mas
Diana, eu sou assim.
Ou seja, a Diana tem amigas que, por verem o que aqui
escrevo, acham que sou um perfeito palerma. E são estes momentos que me dão
força para continuar. E claro, ter recebido algumas mensagens aqui e por email.
Fico feliz por saber que há quem não se importe de perder um ou dois minutos
aqui. Apesar de que eu, no vosso lugar, jamais frequentar um tasco ordinário
como este.
Estava a passar num dos corredores da empresa onde trabalho e, sem querer, dou com um colega a ler este blogue. Isto é mais ou menos o mesmo que ir a São Francisco e dar de caras com um americano benfiquista. Do camano.
Adenda - enquadramento da viagem: Onde fica o Estado da Califórnia? E onde fica São Francisco?
Saído do hotel, que tinha cheiro a urina de chinês (filho de pai sueco e mãe senegalesa), apanhei o famoso eléctrico de São Francisco. Muito bonito, faz lembrar o nosso, mas este tem a particularidade de não ter cabos aéreos, sendo o único que é movido por um cabo subterrâneo. A vista é
magnífica quando se anda lá por cima, podendo contemplar-se o resto da cidade
em vários patamares, nas famosas estradas inclinadas.
Lá em baixo, junto à Baía, está Fisherman’s Wharf, uma mistura de
marina com porto de recreio. Existem diversos pontões, uns em funcionamento “marítimo”,
outros adaptados para tudo: lojas, restaurantes, estacionamento, etc..
Optimus Prime em Fisherman's Wharf
Optei por comprar um daqueles pacotes para enganar turistas e
segui no Hop on Hop off pela cidade.
Boa opção. Por esta altura, passei por North Beach (já não há praia, a cidade expandiu-se) e Little Italy (zona que ficou repleta de italianos devido à febre do ouro, a chamada Golden Rush, e hoje ainda conserva traços do século XIX - lojas, restaurantes, padarias, tudo em versão italiana), Union Square (antiga zona de protestos contra a Guerra Civil, hoje local das melhores lojas) e acabando por sair no Civic Center (onde se encontra a Junta de Freguesia lá da zona, o City Hall).
"Junta de Freguesia" lá da zona
Enquanto atravessava um mercado junto ao Civic Center, vi ao longe um nigga enorme, típico americano, vestido com aquilo que me parecia ser uma camisola do Maior. Claro que não podia ser (nos Estados Unidos, um americano adepto do futebol-soccer, adepto de clube português...não faz sentido). Mas como reconheço quase tão bem a camisola do Benfica como reconheço o meu menir, fui directo a ele, sabendo que, mesmo ao longe, tinha a certeza do que tinha avistado. Sabes o que é que tens vestido?!, dirigi-me eu em estrangeiro. O nigga responde E tu sabes o que é que eu tenho vestido?, de forma segura, pelo que fiquei inquieto. Disse-lhe que não acreditava, que não fazia sentido e que ele tinha arranjado a camisola e pronto. E ele responde, com sotaque estrangeiro, I'mbenfiquista. E aqui eu tive que dar um nó na pila, estava quase a deixar cair uma pinguinha de emoção.
Mercado no Civic Center
Chama-se Eddie, deve ter entre os 40 e os 50 anos, um porreiro. Casado há 20 e tal anos com uma senhora moçambicana, que apareceu pouco depois. Adora futebol e é treinador de guarda-redes, treina o seu filho. Diz que vem a Portugal para a final da Champions League na Luz, em 2014, porque tem esperança que o Benfica lá chegue. Está completamente informado. Fiquei genuinamente impressionado.
Vira-se para mim e diz "Mas como é que nos aconteceu aquilo tudo no final da época?! Com o Porto, com o Chelsea...". Eu disse-lhe que estive lá, ele nem queria acreditar.
Trocámos contacto e tive de seguir viagem.
Em breve vou enviar-lhe esta fotografia.
Segui a pé até à Market Street, que vai dar a Union Square, onde tinha acabado de acontecer um atropelamento. Um tipo de bicicleta passou a ferro um transeunte Quem ali passava ajudou de imediato e impediram o jovem de fugir, ao mesmo tempo que se ouviram sirenes do carro patrulha a chegar. Impressionante.
No eléctrico F segui até ao Pier (pontão) 33, local donde sai o barco para Alcatraz, a famosa prisão onde se rodaram alguns filmes, o último dos quais em 1996, O Rochedo (The Rock, o nome "carinhosamente" dado à ilha/prisão), com Sean Connery e Nicolas Cage.
Alcatraz, uma base militar, foi convertida em prisão de segurança máxima em 1934, tendo funcionado até 1963. Albergou Al Capone e outros malfeitores da época.
Celas
Rotina em Alcatraz
Cela
Sala de "controlo"
Sala de apoio
Farda dos guardas
O Rochedo era tramado: estava isolado, mas perto da costa. Via-se a cidade, linda, mesmo à frente, mas inacessível. A água gelada também não convidava a tentativas de fuga (ou eram mortos a fugir ou morriam na água). Houve um filme, Escape from Alcatraz, com Clint Eastwood, que retratou a única fuga com sucesso (?) que houve, em 1962. Os fugitivos não foram encontrados, mas São Francisco diz que morreram na Baía. Elvis ainda está vivo, não?
Vista de Alcatraz para a cidade
A prisão foi fechada em 1963 porque o governo dizia que a prisão não tinha grandes condições (no geral, não apenas na parte dos prisioneiros - os guardas viviam na ilha, alguns com as famílias) e a manutenção era elevada.
O que foi uma surpresa para mim foi a ocupação que os índios fizeram da ilha em 1969. Em protesto contra o governo (guerras antigas, basicamente os índios é que ocupavam os USA, e depois foram sendo "varridos"), ficaram lá quase 2 anos. Por isso é que, quando se chega à ilha, ainda se podem ver inscrições índias no complexo.
E assim ficou a ilha de Alcatraz para trás.
No regresso à cidade segui até Chinatown. Para quem não conhece, é um bocado da China que está noutro lado. Só chineses, só falam chinês, não saem dali, compram e vendem para eles mesmos. Quase...o turismo acaba por contar um pouco.
A caminho de Chinatown
A caminho de Chinatown
Chinatown
Entrada em Chinatown
Seguiu-se o Night Tour, lá com os amigos camionistas do Hop on Hop off. Um passeio com outro trajecto e bastante interessante, que começou ainda antes do lusco-fusco.
Pontos altos:
- vista da cidade depois de atravessar a Bay Bridge até à Treasure Island;
- edifício com reservatório de água no topo que oscila mediante o vento (aqui);
- Golden Gate (a cópia da nossa ponte - será mesmo? Amanhã passo lá com calma);
- America's Cup (vai ser realizada lá a regata);
- Zona do Presidio (onde está o museu Walt Disney);
- Cemitério de animais;
- Edifício da Expo mundial do início do século XX.
Cemitério
Bay Bridge
Pelo meio, aprendi também que, devido à grande falha tectónica (falha de San Andreas) que atravessa a Califórnia, o sismo de 1906 deu origem a grandes incêndios, os quais só foram controlados através de explosões (na explosão, o oxigénio é consumido e o fogo deixa de ter "combustível" para queimar, extinguindo-se - depreendo eu).
Mas falta descrever com maior exactidão uma das imagens de marca de São Francisco: as suas enormes e belas colinas. A vista é magnífica lá de cima. E a vista é magnífica lá de baixo.
A cidade é uma mescla entre a zona nova, com prédios imponentes numa zona empresarial enorme, e a zona antiga, das colinas. São uma das imagens de marca da cidade, as ruas com uma inclinação enorme, que aparecem em vários filmes. O expoente máximo é a zona de Russian Hill.
Os duros conhecerão o Bullitt, filme de 1968 onde Steve McQueen (Frank Bullitt) protagoniza uma perseguição fabulosa pelas ruas de São Francisco, saltando, com o seu Mustang, pelas colinas a alta velocidade.
Fica aqui o vídeo para quem gostar de perseguições. Só se ouvem os carros a trabalharem, fenomenal. E foi McQueen quem guiou mesmo o carro (era, para além do mais famoso actor da época, piloto de automóveis).
Para além das colinas tradicionais, a direito, existe ainda a conhecida Lombard Street (descida em S, completamente aos zigue-zagues até lá abaixo) .
Topo da rua, no início
Esta é tirada da net
No resto, uma pizza para a dieta e o regresso ao hotel.
Amanhã há mais cidade para descobrir.